Então me diga, Sr. Destino
Qual o certo a se fazer,
Qual dos dois devo beber,
Qual dos três devo amar,
Qual caminho escolher?
Que merda nós fizemos,
Qual droga nós usamos,
O que eu tinha que fazer?
Por que tantas respostas,
Quando a pena é sua.
Por que tantas penas,
Se a página é dupla.
Por que tanta pressa,
Se o livro é capa-dura?
Então me diga, Sr. Destino,
Quais lágrimas enxugar,
Que sorriso retratar,
Quantos cheiros guardar,
Quantas risadas provocar?
O que tínhamos que fazer,
Que hora como certa escolher,
Quem iria nos julgar,
Sem ao menos nos guiar?
Sr. Destino, devolva meus sonhos.
Neles ninguém pode tocar,
E assim serei eterna.
Só me revele onde estão.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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