É aquela, a flor de maracujá
a textura macia contrasta com o sabor agridoce
doce e sincero, sincero talvez demais.
Como ela gosta da paz judiar.
Não cabe em um buquê qualquer,
suas cores agridem aos olhos,
suas formas pertubam as outras flores
seu perfume salta demais.
Se enrosca nas plantas, agarra e aperta
Prefere se ferir a largar
provoca um frizón no jardim
Se enrola toda, até cansar.
No beijo do sol, exala seu perfume sem reclamar
Agridoce, de maracujá
Mas é a noite, só a noite que adora.
E na noite que prefere acordar.
E se enrola, como se enrola essa danada a dançar
Mas é carinho apenas, mal mesmo não faz
Mas como é carente...essa flor de maracujá!