quarta-feira, 31 de março de 2010

Omega

Chega uma hora que as asas se partem. A tentativa do voo é mais uma vez interrompida, e a ferida mais uma vez aberta.
Ficamos a procura do fogo transformador das almas, mas a alma já perdeu a capacidade de combustão. E tudo o que sobra são lágrimas, água, o elemento oposto.
E o todo se resume a um começo e um fim, e a um ciclo interminável. E a consciência do erro, de que tudo podia não dar certo, é quase um castigo. Porém necessário.
Duas feridas juntas não podem se curar.

Um comentário:

Jeferson Cardoso disse...

Olá Larissa! Hoje é terça-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.

Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!