quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Fumaça

Perco as minhas idéias e fico ancorada no teu paraíso.

O que mais incomoda é que não sei como saio daqui.


Quero um meu, só meu, onde eu possa desenhar nas nuvens.

Escrever nas paredes, chutar portas e fechar janelas.


Dormir ao dia e passar a noite em cinza, nem claro nem escuro.

Desligar a energia, espalhar fumaça, mandar todos à puta que os pariu.


Sujo ou mau lavado, não interessa, ele me agradará.

Nele as plantas nascerão de cabeça para baixo, e os frutos antes das flores.


Porque no final o que importa é que ele será meu, só meu.

Minha terra de torto, onde ser maluco é covardia.


Onde tudo é meu, só meu. Meu paraíso.


Seja mal-vindo.








Um comentário:

Anônimo disse...

Eu sou limpinho