Perco as minhas idéias e fico ancorada no teu paraíso.
O que mais incomoda é que não sei como saio daqui.
Quero um meu, só meu, onde eu possa desenhar nas nuvens.
Escrever nas paredes, chutar portas e fechar janelas.
Dormir ao dia e passar a noite em cinza, nem claro nem escuro.
Desligar a energia, espalhar fumaça, mandar todos à puta que os pariu.
Sujo ou mau lavado, não interessa, ele me agradará.
Nele as plantas nascerão de cabeça para baixo, e os frutos antes das flores.
Porque no final o que importa é que ele será meu, só meu.
Minha terra de torto, onde ser maluco é covardia.
Onde tudo é meu, só meu. Meu paraíso.
Seja mal-vindo.
Um comentário:
Eu sou limpinho
Postar um comentário