segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Desde ontem.

Nada mais precisa ser esquecido, nem lembrado.

A cura já veio e ficou, igual aos seus lábios desenhados.


Os dedos correm no mesmo ritmo e temperatura,

Prefiro você sem batom...


O medo preenche as fissuras do caminho percorrido.


Queria que a dor parasse pra ficar mais,

Vamos dar uma volta.


Nas ladeiras as igrejas guardam seus sinos silenciosos,

Vamos falar baixo e apreciar a vista.


Você certamente tem um gosto bom,

Prefiro seu cheiro, mais fácil de ser decorado.


Avance a música e me dê um sorriso,

Algo esquecido que faz questão de ser lembrado.


Segure seu medo com as duas mãos,

não em cima, nas laterais.


Não vá embora, fique no sofá.

Se mudar de idéia, prometo que não vou te machucar.

Um comentário:

Sérgio Caetano disse...

Adormecer no sofá? Podendo ser na cama box. Curto dormir no sofá não....rsrsrsrs.

Cheiro grande moça.