terça-feira, 11 de março de 2008

Passiflora

É aquela, a flor de maracujá

a textura macia contrasta com o sabor agridoce

doce e sincero, sincero talvez demais.

Como ela gosta da paz judiar.


Não cabe em um buquê qualquer,

suas cores agridem aos olhos,

suas formas pertubam as outras flores

seu perfume salta demais.


Se enrosca nas plantas, agarra e aperta

Prefere se ferir a largar

provoca um frizón no jardim

Se enrola toda, até cansar.


No beijo do sol, exala seu perfume sem reclamar

Agridoce, de maracujá

Mas é a noite, só a noite que adora.

E na noite que prefere acordar.


E se enrola, como se enrola essa danada a dançar

Mas é carinho apenas, mal mesmo não faz

Mas como é carente...essa flor de maracujá!







Um comentário:

Sérgio Caetano disse...

E que flor carente é essa Dios Mio?

Gostei, na verdade adorei esse escrito flor de formosura.