sexta-feira, 8 de abril de 2011

Anima mea

Minha mente se eleva e deixa-se levar.
e permanece tão frágil quanto um colorido vitral.
Que a qualquer golpe se torce e estilhaça
E cai em pequeninos grânulos de areia sem cor.

Mas antes, fractais. Que colhem e se encolhem.
Como um coração em criação.
Fragmentos de almas, espelhos em molduras vivas.
Que abrangem e se expandem. Inspiram e expiram.
No labirinto sem saída que corre e escorre.
E assiste a Lua como um grande mural.
Dança e tropega.
Em cacos e restos.
Linhas e caminhos.
Todos presos nesse infinito umbral.

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